A fase de seleção de tonalidade para facetas de porcelana e lentes de contato dental desempenha um papel crucial no êxito dos laminados cerâmicos. Carregada de nuances e conhecimentos em constante evolução que demandam rápida assimilação por parte do paciente, essa etapa tão fundamental em procedimentos de odontologia estética frequentemente gera mais incertezas do que se poderia esperar. Mas afinal, como optar pela tonalidade ideal para as facetas dentárias laminadas?
As orientações a seguir foram elaboradas com base nas principais questões e equívocos observados durante a seleção da tonalidade adequada para facetas de porcelana. Com diretrizes sobre escalas apropriadas, o momento ideal para testes e estratégias para garantir um resultado natural mesmo com o uso de tons mais claros, essas informações são fundamentais para tomar a decisão certa quanto à matiz e evitar decepções com os resultados finais do tratamento. 😊
As imagens compartilhadas em redes sociais muitas vezes não refletem fielmente as cores reais dos dentes. Muitos pacientes em tratamento com facetas dentárias recorrem a fotos de redes sociais como referência para a escolha da cor. Embora útil para avaliar a forma dos dentes, é importante estar ciente dos possíveis equívocos que isso pode acarretar.
Além da falta de consistência na iluminação das imagens – basta comparar fotos da mesma pessoa em ambientes com iluminação variada para perceber as diferenças -, as fotos capturadas por dispositivos móveis são frequentemente submetidas a processamentos automáticos de exposição e cor. Portanto, é necessário cautela ao tentar reproduzir, tanto em si mesmo quanto no ambiente de iluminação do consultório, os efeitos visuais das fotografias encontradas em redes sociais.
Para a maioria dos pacientes, a associação entre a cor dos laminados cerâmicos, como facetas de porcelana ou lentes de contato dental, e a beleza do resultado final é direta: quanto mais branco, melhor. No entanto, é importante reconhecer que a escolha da tonalidade final é mais uma questão de preferência pessoal do que uma decisão estritamente técnica.
Por outro lado, optar por uma cor muito próxima do branco puro – uma tonalidade que, aliás, não é encontrada na natureza – pode comprometer a naturalidade do sorriso. Para evitar essa situação, é crucial enfatizar a reprodução de detalhes ópticos como transparência, fluorescência e opalescência. Esses efeitos são fundamentais para alcançar um sorriso natural, mas muitas vezes são negligenciados pelos pacientes, que podem não perceber a presença desses elementos em fotos encontradas em redes sociais.
Existem duas escalas comumente utilizadas pelo dentista para selecionar a cor das facetas de porcelana. A escala mais amplamente adotada, da Ivoclar, utiliza siglas como BL4, BL3, BL2 e BL1 para representar as tonalidades mais próximas do branco (sendo “BL” uma abreviação de “bleached”, ou “clareado”, em português).
Quanto menor o número, mais clara é a tonalidade. Por sua vez, a escala da Vita, também bastante difundida, emprega termos como OM3, OM2 e OM1 para as versões clareadas, seguindo a mesma lógica numérica. As cores A1 e B1, não clareadas, estão presentes em ambas as escalas e são recomendadas para pacientes que buscam uma aparência mais natural e uma melhor correspondência com os dentes reais.
Dias ensolarados e ambientes com abundante iluminação natural são altamente recomendados para a consulta de teste das facetas de porcelana e lentes de contato dental. Isso se deve ao fenômeno óptico conhecido como metamerismo, que pode causar variações na percepção da cor dependendo da fonte de luz.
Realizar os testes em ambientes escuros ou com iluminação artificial inadequada pode levar a interpretações equivocadas por parte do paciente. Portanto, mesmo que haja ansiedade para concluir o tratamento, é crucial aguardar pelo dia ideal para o teste, garantindo assim a minimização de possíveis frustrações após a cimentação definitiva das facetas dentárias laminadas.
Os dentes naturais exibem transparências e uma variação gradual de cor que podem não ser do agrado de todos. Essas características são mais proeminentes nos dentes da escala de cores A1 e B1, frequentemente solicitadas para a confecção de facetas de porcelana. No entanto, esses efeitos tendem a ser minimizados ou ausentes nos laminados cerâmicos destinados a pacientes que preferem tonalidades mais próximas do branco.
A decisão de incluir ou não esses efeitos ópticos é uma escolha pessoal. No entanto, é importante estar ciente de que a manutenção desses detalhes em cores clareadas contribui para uma aparência mais natural e harmoniosa do sorriso. Portanto, ao optar por tonalidades clareadas, considere a preservação desses efeitos para um resultado estético mais satisfatório
Se durante o teste com a faceta de porcelana a cor não ficou exatamente como você esperava, não precisa entrar em pânico. O tipo de cimento utilizado para fixar os laminados cerâmicos aos dentes pode influenciar na cor final, podendo torná-los mais claros, mais escuros, amarelados ou até mesmo mais brancos.
No entanto, é importante observar que os efeitos de mudança na cor são mais evidentes em facetas mais finas. Além disso, é crucial lembrar que após a colagem definitiva, as facetas tendem a apresentar uma aparência mais bonita e natural do que durante os testes de cor e forma.
As gengivas e os lábios desempenham um papel significativo na percepção da cor dos dentes. Quando contrastados com a cor das facetas de porcelana e lentes de contato dental, gengivas em tons mais escuros tendem a realçar tons mais brancos presentes nos laminados cerâmicos.
Por outro lado, lábios mais espessos ou que cobrem uma parte considerável dos dentes podem restringir a entrada de luz, afetando os efeitos de reflexão e absorção necessários para a visualização completa das cores utilizadas. Levantar os lábios durante a consulta de teste, um procedimento simples, é fundamental para avaliar os efeitos ópticos de forma abrangente.
A escolha da cor das facetas de porcelana e lentes de contato dental é um processo complexo que envolve diversos fatores, incluindo a influência da iluminação, do tipo de cimento utilizado, bem como das características individuais das gengivas e dos lábios do paciente.
É essencial considerar todos esses aspectos durante a consulta de teste para garantir um resultado estético satisfatório e natural. A colaboração entre o dentista e o paciente é fundamental para alcançar o sorriso desejado, levando em conta não apenas as preferências estéticas, mas também as necessidades específicas de cada caso clínico.
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