😀👨⚕️ Se você passou por uma perda dentária e necessita de um implante, ou está com a raiz do dente à mostra, o transplante pode ser uma opção viável para o tratamento. Embora o processo – tanto o ósseo, quanto o gengival – seja razoavelmente reconhecido, alguns pacientes ainda têm perguntas sobre seu funcionamento. Para esclarecer essas dúvidas, elaboramos este artigo. Confira!
A operação de transplante visa preencher uma área do corpo que sofre com deficiências estruturais, seja de pele, de osso ou de gengiva, como é o caso da Odontologia. O procedimento pode ser realizado na clínica do dentista especializado, ou em um ambiente hospitalar, dependendo da área afetada e da origem do material para ocupar esse espaço.
Para realizar o enxerto, é necessário ter acesso a “tecido extra”, que será utilizado como o preenchimento. O tipo de transplante mais recomendado é o autólogo, quando o osso ou a gengiva do próprio paciente são usados, eliminando o risco de rejeição. Se isso não for viável, outras opções incluem: transplante alogênico, com material de um banco de tecidos humanos; xenógeno, que utiliza o osso de outra espécie animal (suína ou bovina); e sintético, quando o material para o transplante é produzido em laboratório.
O transplante ósseo é realizado para reconstruir uma área que tenha perdido altura ou espessura o suficiente para um implante ou para uma reabilitação estética e funcional. Isso pode ocorrer tanto por algum incidente, como pela reabsorção óssea (processo em que o organismo absorve o osso que “perdeu” sua função principal: sustentar o dente)
A operação de transplante ósseo envolve a remoção de um fragmento de osso de uma região apropriada para reinseri-lo na área que requer reparo. Em casos onde o enxerto é necessário para áreas menores, como um ou dois implantes, o osso é retirado da própria boca, geralmente da mandíbula. A principal vantagem é que este é o mesmo local cirúrgico de onde o osso é retirado e para onde é transferido (intraoral), e todo o procedimento é realizado no consultório com anestesia local, podendo ou não ser associada à sedação.
Agora, quando o transplante é realizado em uma área maior – como toda a arcada dentária -, outras regiões doadoras do próprio paciente são utilizadas; a calota craniana e a bacia são as mais comuns. No entanto, neste caso, o transplante ósseo já não é realizado na clínica, mas sim em um ambiente hospitalar, com anestesia geral.
Os dentistas frequentemente optam pelo osso de bovino moído para o preenchimento necessário, geralmente na região dos dentes superiores, eliminando a necessidade de acessar outra área doadora de enxerto, tornando o procedimento cirúrgico ainda mais simples.
O transplante gengival é um procedimento odontológico simples, porém delicado. O tecido geralmente é retirado do próprio paciente para garantir melhores resultados e maior segurança, mas também podem ser utilizados biomateriais avançados (de origem animal ou sintética).
“Na área odontológica, o transplante ósseo pode ser empregado em diversos casos para restaurar uma parte comprometida do osso. Tipicamente, é recomendado para pacientes que necessitam de um implante dentário, mas que não apresentam todas as condições ósseas adequadas na boca para receber o implante. É fundamental destacar que o enxerto ósseo deve ser realizado exclusivamente por um dentista especializado em periodontia, cirurgia bucomaxilofacial ou implantodontia.
Em ambas as situações, é aconselhável um período de pelo menos cinco dias de repouso após a realização das intervenções cirúrgicas. Durante os primeiros três dias, é recomendado repouso absoluto, enquanto nos dias seguintes as atividades diárias podem ser retomadas gradualmente. No entanto, qualquer tipo de atividade física, desde as mais simples até as mais exigentes, só deve ser retomado após a remoção dos pontos.
O processo de recuperação é ágil, mas é crucial seguir as orientações do profissional dentário. Uma delas envolve uma dieta especial, priorizando alimentos frios, líquidos e de fácil mastigação, como sorvetes, iogurtes e purês, além da aplicação de compressas de gelo. É comum haver inchaço na área da cirurgia de transplante, porém a dor é geralmente leve e pode ser facilmente aliviada com a medicação prescrita pelo dentista.
Durante a primeira semana após a cirurgia, pode haver certa limitação nos movimentos dos lábios e da boca em geral. Além disso, a higienização bucal pode requerer cuidados especiais, incluindo o uso de enxaguantes bucais para evitar ferimentos na região operada ao escovar os dentes.
Uma vantagem significativa do tratamento de enxerto é a capacidade de restaurar a estrutura óssea ou gengival perdida, proporcionando uma base sólida para implantes dentários ou melhorando a estética e a função oral. Isso não só melhora a aparência do sorriso, mas também promove uma mastigação eficaz e pode prevenir complicações futuras, como retração gengival ou perda óssea adicional.
Outra vantagem importante do tratamento de enxerto é sua capacidade de aumentar a durabilidade e o sucesso dos procedimentos odontológicos futuros. Ao fortalecer a estrutura óssea ou gengival comprometida, o enxerto cria uma base mais estável e saudável para implantes, próteses ou outros tratamentos restauradores. Isso pode ajudar a garantir resultados mais previsíveis e duradouros, reduzindo a necessidade de intervenções adicionais no futuro
Em conclusão, o tratamento de enxerto oferece uma solução eficaz para restaurar a estrutura óssea ou gengival perdida, proporcionando uma base sólida e saudável para procedimentos odontológicos futuros, como implantes dentários ou reconstruções gengivais. Além de melhorar a estética e a função oral, o enxerto contribui para a durabilidade e o sucesso a longo prazo dos tratamentos, promovendo uma melhor qualidade de vida para os pacientes. Considerando suas vantagens e resultados positivos, o enxerto é uma opção valiosa e confiável na odontologia moderna.
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